Eu cresci ouvindo Maysa e Djavan, Caetano e o castelhano do Trio Irakitan.
Minha referência em tudo que sou é arte, da história de Van Gogh ao Castelo de Versalhes.
Minha opinião é baseada em anedotas das vidas que eu tanto li, dos encontros de outrora, até daqueles que nunca vi.
Saio por aí buscando meu lugar no mundo, e para quem nasceu com asas, ficar no chão é enclausuro.
Talvez ainda não tenha encontrado o meu Karma, minha espiritualidade ainda segue em caminhada...
Rumo ao destino certo,
Ao pretexto sério,
Ao encontro esperto,
E ao desejo efêmero de ser completa ao universo.
Uma utopia ou uma questão de outra visão, será que é tempo perdido, será que é uma ilusão?
Perseguir sonhos na realidade é mais difícil para quem nasceu fora da curva, que na verdade é o padrãozinho. Você já se ligou nisso?
O preto, o pobre, o proletariado sempre foi a maioria, só que marginalizado.
Eles quem giram a roda dessa zona de tortura, que faz o pobre mais pobre, e do bolso do opressor, enriquece, afortuna.
O sistema capital, essa lógica invertida que alimenta tudo e nos faz mal.
Então, porque não assumir que o padrão somos nós ? Minoria é a elite que domina e até é o algoz.
Eu cresci, percebi...
Como pode me dizer?
Como pode me dizer que é você, o intelecto culto só porque parla france?
Como pode me dizer?
Como pode me dizer, que a tendência é você? Se na escala da vida, eu sou parte da maioria que tenta se livrar da hipocrisia que se lê.
☕ A ESCRITORA
Escritora há mais de 18 anos, publica romances, contos, crônicas e fanfics. Professora de Educação Física, Orientadora de Escrita Criativa, Pesquisadora da História das Mulheres e Editora na Literattis Editorial, Ray empodera outras mulheres das suas narrativas literárias aos seus trabalhos com outras escritoras.
2 comments