Por um mundo de metáforas, abaixo aos adjetivos!

Da língua portuguesa, sempre estive em pé atrás com adjetivos. Nunca gostei de ser rotulada. Nunca gostei dos adjetivos. Ora nos diminuem, outrora nos engrandecem. Maioria das vezes, usados para mentir.

Adjetivo tem que ser acompanhado de interlocutor. Dependendo de quem lhe usa, para quê e para quem, até caem bem. Mas gosto mesmo é de dizer sem adjetivar.

Metáforas, essas sim, sempre me agradaram.

Porque até dizer que algo é lindo, carrega um sentido do outro. A feiura pode pra mim ser grande beleza. E a beleza para o outro, ser a mim grande feiura.

Então, gosto de tentar esclarecer os adjetivos.

É bonito como...

É intenso como...

É pequeno como...

É maldoso como...

O jogo de adjetivo e metáfora, me soa mais leal dizer, aos meus olhos.

Contudo, quando se trata de mim, de mulher... Eu nunca mesmo, gostei dos adjetivos.


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